Te aquieta, criatura. Que coração prestante não deve pulsar fora do peito. Fora do peito ele pode fazer estrago tamanho no coração dos outros e ferindo os outros, bem sabes que tu te feres.Te aquieta, criatura. Que coração decente é de um dono só e mesmo sendo de tamanho infindo não comporta o peso de tantos amores.E o mundo não cabe entre teus braços, não lembra? E nessa vida esqueceram de te dar asas, compreende?Até mesmo frações de segundo que contem eternidade de beleza não tem capacidade de encantar todas as horas.Te aquieta. Vai por mim. Deixa o vadio sossegado aí dentro.Qualquer dia desses ele explode borboletinha, aí não vai adiantar chorar o sangue derramado.