terça-feira, 29 de setembro de 2009

.:.(Sobre)voos .:.

...e a vida segue acontecendo nos detalhes...nos desvios...nas surpresas e nas alterações de rota que não são determinadas por você, mas sim por um olhar que antes passava desapercebido, por uma palavra que você não esperava escutar ...e por fim escutou.





Por isso essa manhã vesti meu par de asas tortas, ajeitei as penas, espreguicei e sai pela janela.


Fazia frio e a chuva pesava sobre minhas asas.


Daqui do lado de fora pude ver você dormindo ,meus olhos molhados, a chuva escorrendo pelo meu rosto.
Tão bom te ver dormindo...por isso parei para descansar minhas asas tortas perto de ti hoje...


Ah sim, eu sei que não pode me ver, porque teus olhos estão fechados e tua alma descansa e nem sei se ao menos pensa na minha...mas mesmo assim deixarei umas penas aqui na sua janela...

















[Ao te ver dormindo e pensei que aquele abraço bom era o lado bom da vida.
Mas que para não perdê-lo,eu precisava não tê-lo.

Que irônico isso.]
*

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

.:. Visita de uma Viagem Astral .:.

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Voltei ao quarto.
Retornei ao espaço que me atormentava e que antes me protegia. Retornei ao lugar que se resumia à minha vida.
Fui recebida como se eu nunca houvera partido, contudo sinto-me uma estranha.
Dirijo-me à janela. Ouço um ruído atrás de mim.
O som da porta do cárcere a fechar.
Alguém a fechou. Volto-me e revejo-me.
Sinto-me visitada por mim mesma. Como se me pudesse ver após ter saído do meu corpo.
O seu olhar é gélido. O seu olhar é reprovador. O seu olhar que afinal é o meu olhar...
No violento silêncio das suas palavras, desvendo uma pergunta:

- Agora que voltaste porque partiste?

A perturbação condiciona-me e não consigo responder.
Nem eu própria conheço a resposta. Passados breves segundos respondo:

-Voltei! Apenas sei que regressei.

Sem proferir qualquer palavra, o diálogo flui:

-"Quem parte de um lugar tão pequeno, mesmo que volte, nunca retorna."

-Alguma vez me perdoarás por ter partido?- questiono.

Assinado o ar mistício, ele devolve-me a pergunta:

-De que adianta perdoar se não somos capazes de esquecer?

Sinto-me desprotegida perante a mim própria. Ele vira-me a costas e dirige-se para a porta. Sem me olhar nos olhos continua:

-Perdoar é só um código fonético. Nada mais do que isso. Perdoar é somente uma qualquer palavra. Como todas as outras. Vazia.

Remeto-me ao silêncio. Antes de fechar a porta profere em tom de despedida:
-Perdoa-me se tu o conseguires fazer.

Ouço a porta a fechar-se. A porta está novamente fechada.
Novamente sozinha no quarto...eu pensava:

-"Como é difícil perdoar quem trai a si mesmo..."


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[E que suas (des)pretensões não cruzem os meus caminhos
Enquanto eu tiver meus olhos fechados no travesseiro...e desarmada]
*

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

:: ExATidãO ::

" ...Como uma segunda pele,um calo,uma casca,uma cápsula protetora..."









[Talvez por isso não se "afastavam"...
nem se "aproximavam" mais.
Vivendo uma espécie de eterno início.]
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

.:. VáRias VariáVeis .:.


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Passou pelas minhas curvas sem pedir licença.
Tinha vontade de dizer um pare.
Antes já me olhavas...mas só agora deixei-me olhar por inteira.
Só que vc não notou...

A vaidade sussurrava em seus ouvidos: “vem, vem olhar, vem desejar o que fingias não ver”.
Não adiantava, não enxergava nada além do que queria ou o que julgava saber.
Olhava-me nos olhos, olhar profundo, selvagem...mas de mim só sabias o que eu permitias.

Descobri seu segredo: não queria despertar a sua fera ali.
E sorria inocentemente, mexendo nos meus cabelos, livrando-me de sua visão tão pessoal e particular.

Enquanto se deixava tocar por outra, na sua forma leviana de viver, fui esquecendo pouco a pouco aqueles olhos de descaso e me aprofundava em outros casos, talvez tentando me deixar ser inteira...como vc não viu.
Inteiramente todos os pedaços de mim uma hora se unirão...um a um, sem julgamentos, sem fingimento.
Assim como você não quis.

Podias me sentir agora se quiser e ver que sou muito mais do que era antes.Mesmo que talvez o antes nunca tenha existido,ou não te importe,se for o caso.

Passou pelas minhas curvas mesmo sem me tocar...e mais uma vez sem pedir licença,me tomou inteira.

Em seus olhos estavam o ciúme do tocar dos outros ,mas a fera não havia acordado.
A selvageria não me assustaria, o meu doar era o mesmo, apenas com o gosto à mais daquele pecado consumado que me satisfazia.

Com sua mão em minha barriga, seu sorriso brilhava reluzente, enquanto eu acendia um cigarro. Dessa vez era eu que sorria e nada inocentemente.

Já atreveu-se a dizer-me que não me tocara antes, pois não estava preparado para a sua fera e, que não saberia domá-la sem enjaulá-la.
Fitei-o carinhosamente e beijei-lhe sua testa, adormeceu.

Note-me, enxergue-me, devore-me.

Pobre homem, mal ele sabia que na verdade era ele que nunca esteve preparado para uma mulher como eu, porque ao contrário dele a minha fera nunca havia sido domada.
Dome-me, se puder.


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[É que me deu um medo de me espalhar pelo mundo e nunca mais ser tua...]
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domingo, 20 de setembro de 2009

.:. AgaiN .:.


" Deixa assim ficar subtendido...como uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor intenção de acontecer..."











[ Outro.Como todos os outros]
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

:: RegoGitando ::




Eu não queria que vc soubesse que eu acabei apenas desenhando esses dois riscos nos meus punhos,sem coragem de pesar a mão sobre os meus braços e fazer cortes mais profundos.
Eu não quero que vc saiba que esses olhos vermelhos foi de chorar,escondida no banheiro,sufocando meus soluções com as mãos,sentada sobre o chão gelado,evitando o espelho pra não ver a minha cara com maquiagem borrada e lápis preto escorrido pelo rosto,como lágrima negra até o queixo...enquanto eu sorria mesmo sem querer.
Você não deveria saber que mesmo assim,sem forças,eu joguei aquelas flores mortas no vaso e saí pra comprar um dúzia de novas.E que na volta,arranquei as sandálias e acelerei descalça e querendo jogar o carro contra o poste e contra tudo que me empatava de ter uma melhor visão à minha frente e contra um monte de coisa que eu vi pelo meu caminho...
Eu não queria que vc soubesse que qndo eu fui embora daquela cidade,eu voltei rouca de passar a tarde toda gritando com a cabeça enfiada no travesseiro fazendo as voz sumir aos poucos...e que quebrei um copo na parede da sala...manchando aquele bege,cor de nada,com o vermelho resto de vinho.
Só pra vc não saber ,que eu saí no meio da chuva,pisando poças e parando sob as goteiras e pedindo que um raio me acertasse,para que eu entendesse que só sobrevive os que são fortes..
Eu achei que achava que vc não deveria saber um monte de coisas antes de te deixar...que eu subitamente burra mandei trocar a fechadura da porta enquanto vc dormia.Mas acho que vc deveria saber que com essa chave vc não pode ir embora...que ela não serve mais pra nada.
Parece que agora vc só pode sair daqui se for por essa janela.
Pulando...
Assim como eu.



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[Aquela cidade que chamam de ilha...ainda faz ilha sobre mim]

:: Qndo Eu Crescer [?] ::


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Ainda vou encher os vazios com minhas peraltagens...
E algumas pessoas ainda vão me amar por meus despropósitos...

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[E que o talvez torne a vida um pouco mais atraente...]

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

:: Transbordei ::


Com se houvesse enchente de você agora alastrada em mim.
Dentre os pensamentos, molhando a emoção...
Derrubando paredes, inundando a razão.
Fecho os olhos para mergulhar em suas águas e lá no fundo te tocar...
Andei dispensando botes, remos e bóias.


[Quero mais é me afogar.]
*

:: Das Perdas e Afins ::


Eu já perdi tantas chaves ao longo do tempo.
Tantas canetas, pulseiras, horas,cadernos cheios de anotações, óculos, celular, tênis, milhões de idéias que esqueci de anotar...
O momento certo de dizer...o momento certo de calar...dinheiro, cheques em branco, incontáveis oportunidades (algumas profundamente significativas), o brinco predileto, cd´s, livros, o medo de me expor, prendedores de cabelo, fotografia, carta, respiração...
Tantas horas do dia dedicadas a nada pra fazer, amor, pessoas, postura, juízo, senso, noção de tempo, razão...
Engraçado, não parecia haver nada que eu não fosse capaz de perder...




[E qnto mais me perdem...mais eu sinto que estou ainda mais próxima do que pra mim é essencial...]



*



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

"Deixe que pensem...que digam...que falem...

(...e deixa isso pra lá...e vem pra cá..." )






Você é uma mulher efusiva,Disse-lhe.
Acrescentando ainda mais:
Você é uma mulher De cara lavada,
Porque não consegue esconder o que é.
E o teu jogo
É justamente Não fazer jogo algum.
E ela, cá,cá com seus botões, pensava:
Essa efusão Que agora vem de ti
É essa misteriosa fatalidade
De estar atravancado na minha trajetória cósmica,
De tal sorte que,Cedo ou tarde,
Você surge no meu caminhar,
Como um estigma...
A cada ciclo vital que recomeças.
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[Quando os laços inevitáveis transformam-se em nós...]
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.:. SepultaMento .:.




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Dentre tantas perdas ,
coisas importantes consegui resguardar.
Esse meu direito inquestionável
De te lembrar quando quero, quando devo...
De te manter nos arquivos ,
Conservar inteiras as imagens ,
Sentir o sabor salgado de uma lágrima Que me remete ao gosto do teu suor...

Mesmo sem te ver,vejo-te sempre nessa inteirice imponente ...
Mesmo distante de mim enxergo cada limite
Sem que se emane um único não da tua boca...

Sinto o teu cheiro Ainda que eu mantenha tampado o perfume. Estás aqui Ao lado Na frente Ou em cima de mim...
Não perdi o gosto das palavras que verso em ti
De tantas quase-canções que te componho
Das palavras mortas que fizeram nosso vocabulário

Rendo-me ao tempo.
Mais uma vez...

Passado e presente em mim se confundem
E turvam a vista do amanhã.
Quase tudo se perdeu
Em nós De nós...
Mas em mim está quase tudo aqui
Não vejo
Não tenho
Não posso
Nem sei se quero...

Ignoro os lúcidos racionais aqueles bravos, que jamais sofreram por uma distancia...
E lançam os seus discursos Com intenção falida de ser borracha
Sobre nosso texto esculpido...nosso corpo tatuado Que não sai.
Assim guardo
Lembro
Canto
Escrevo
E sinto, assim eu queira,
Basta que eu abra a porta.



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[ De concreto só me restou essa última fotografia e o meu all star surrado]
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domingo, 13 de setembro de 2009

:: Star Wars ::

"Para que percorres o céu inutilmente a procura de tua estrela? Põe-na lá".






[Uma estrela pisca.
Eu pisco e penso.

Que pena...se só piscasse Poderia ser estrela ...]
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

:: Bem aventuranças::

(...) Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro.
Eu nunca vou entender porque você podia ser exatamente o que eu quero, eu sei que eu poderia sim,ser exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...
Mas aí, mais uns dias....e você me liga...eu sabia que você ia me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre,a companhia de sempre...E nos queremos...querendo nos esconder como sempre, querendo nos ter só enquanto pudermos vulgarizar o amor. Nos querendo no escuro. E eu vou sempre topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou por não nos darmos valor...ou simplesmente por não tenha nada melhor pra fazer.
Apenas porque você me lembra o mistério da vida.
Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo...








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[Ela fingia esperar...Enquanto ele a olhava com aquela cara banal de "me espera só mais um pouquinho". Querendo a congelar enquanto ele confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que ela. E sempre voltava.Sempre volta...]


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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

:: VáRiaS VaRiáVeiS ::



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Nada lhe posso dar que não exista em você mesmo.
Eu não podia abrir-lhe outro mundo além daquele que há em sua alma.
Nada lhe posso dar, a não ser a oportunidade...o impulso, a chave.
Eu tentava ajudar a tornar visível o seu mundo.
E aquilo era tudo...

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[A maquiagem tinha custado cara demais para eu ir dormir antes de borrá-la...]
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

:: Descobertas ::

[ dela que agora brinca de casinha]











1º Comidas não brotam na geladeira.
2º Acreditem!Copos sujos se multiplicam na louça.Assim como elas também não se lavam sozinhas se vc deixar de um dia para o outro.
3º Você aprende a chamar sua antiga casa de "casa dos meus pais".
4º Nissim Miojo e o microondas DEFINITIVAMENTE são as invenções do século.
5º Peça seu almoço no Delivery antes de sentir fome,senão vc passa horas pensando nas crianças da Etiópia.
6º Pão,queijo e presunto não são mais tão gostosos assim como vc pensava.Assim como a lasanha da perdigão também não.
7º O maldito lixo ainda não aprendeu o caminho do lixeiro.E caso vc o esqueça,não te preocupas que ele da um jeito de vc não esquecer dele.Pode experimentar!
8º Num dia de ressaca,a comida da sua casa...ops...a da casa dos seus pais...ainda é melhor do que qualquer restaurante.
9º As vassouras deverão ser usadas na mesma frequencia que vc lava os cabelos.
10º Amigos que cozinham são sempre bem vindos!Aqueles que trazem uma marmita pra vc de casa, também!
11º O vizinho sarado e malhado vem deixar sua correspondencia que chegou no apt dele por engano...e isso não acontece apenas nos filmes de (comédia)romântica Hollwoodianos,não.
12º Seu pai tinha sempre razão quando brigava por vc desperdiçar tanta energia.
13º Sua mãe estava certa!Vc gastava dinheiro com muitas besteiras.
14º Sabonetes duram apenas 15 dias!Tô passada com isso!
15º Roupas não são descartáveis...vc terá que mandar lavar(ou lavá-las...ai!) se ainda quiser usá-las novamente.POis elas não aparecem lavadas,passadas,dobradas e guardadas no seu guarda-roupa.
16º Você é uma ótima companhia para você mesma.Mas ainda assim ,a conta do seu celular virá alta,meu bem.
17º Seja cortês com seus vizinhos.Afinal eles só querem matar a curiosidade de tudo que acontece no seu apê.
18º Meu pai ainda é o melhor e mais eficiente mecânico, eletricista,encanador,bombeiro,carregador de pesos pesados,arquiteto,engenheiro,pintor...enfim,tudo aquilo que só ele sabe desvendar num simples piscar de olhos...enquanto qualquer mulher se descabela!
19º Seus irmãos são as lembranças mais doces da sua infância.E vc sentirá falta até de brigar com eles e depois ficar de boa como se nada tivesse acontecido.

20 º Colo de papai e mamãe é o melhor analgésico que existe.

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[ Apenas uma crianças com contas de gente grande a pagar.]
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[ Box ]


Andei construindo vontades...onde minha fome era ventania.
Basta abrir a porta da frente e perceber que ainda estou na mesma caixinha que ele me colocou (ainda com invólucro de “Cuidado!Este lado para cima.”)
Construo então pequenas saídas...passagens secretas...pergaminhos densos por onde meus pés vão traçando caminhos para longe dele.Longe,bem longe dele e do que essa falta simboliza nessa tempestade.
Tentativas inúteis.
Ele acaba me encontrando quando de propósito cria esquinas em minhas fugas.(O secreto anda hábil em desvendar meus tesouros).
Uma espécie de omeleteria que descompassa as idéias e absorve pequenas coisas.E eu disse a ele que meu mapa continha pequenos vácuos e ilusões de ótica...e ainda assim ele acreditou que o toque era a promessa mais ousada daquele domingo de agosto.
Às favas com a pronúncia sempre tão correta e justinha nos lábios do nome dele.Não me mereço.Nem os favores,nem o cumprimento,nem a saudação de bons ventos.Quero tempestade no meu vestido e o roncar de um vento impetuoso a trazer-me boas notícias empacotadas com um laço lilás indescritível.
Tive-o em minhas mãos,no limite do meu nariz,onde todos os seus odores eram escapes para uma dor insuportável que eu chamava de vontade. E essa vontade era nominal ao invisível, (comparsa de todas as fugas).E o neguei em tantas vezes em meus delírios febris.Por tantas vezes antes que o galo anunciasse o dia,eu o neguei,cuspi sobre a face do tempo e conclui: o ontem é um copo sujo sobre a pia da cozinha em um dia de falta de d’agua e vontades.
E ainda no desenho que me marco,tenho imprimido guerras e desbravo conflitos,e ainda assim o meu discurso é de mais quimeras.
Onde me culpo se enfrento os moinhos e desbravo fantasmas?Estou eterna e limpa onde o que me finjo é a cor escarlate do meu batom e o rebu das unhas...tecendo mistérios e entrelinhas.
Quando ele muda o tom,remete-me a um passado torto...Como aquele da caixinha de música...e põe-me bailarina a rodopiar sozinha...numa caixinha de música que eu escuto sozinha...
Ele conhece a música,mas não lembra as dores que me causa quando fica estático ao meu lado...e me deixa sozinha a rodopiar na caixinha em sua mesa.(Mas é mesa é fria...e o som que canto na caixinha era um pedido de vontades imensas de dias não vividos.
Reclamo dele.A música tornara inaudível aos seus ouvidos.Reviro a caixa,finjo engano quando toca o telefone.Eu queria mesmo era o hálito quente em minhas veias e o brilho do verbo como verniz das minhas vontades.Nada disso mais me encolhe,pois o que é beco, não tem saída e nem tem parte com essa história.






[E eu continuarei a rodopiar...sozinha...sozinha...nessa caixinha de musicas]

terça-feira, 1 de setembro de 2009

.:. Ma prière chaque jour .:.

Orar toda as noites antes de dormir.
[E esquecer tudo que vai...]
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(-NO RIEN DE RIEN- Linda...linda música de Edith Piaf]


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