"Ficou difícil, tudo aquilo, nada disso,
Sobrou meu velho vício de sonhar...
Pular de precipício em precipício, ossos do oficio...
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar;
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma
fisgada dessa dor ...
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno.
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor.
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos
amores mal vividos...
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida.
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer,
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma
fisgada dessa dor.
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno..."
:(
E tudo que eu posso te dar,é aquilo que eu posso ter...