segunda-feira, 16 de junho de 2008

.Porque Ele sabe bem o que faz...

(...ou o que desfaz.)





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Todo texto. Um parto. As idéias soltas na cabeça e a cabeça perdida nas idéias.
O tempo que congela e os barulhos que não dizem nada.
A necessidade. Uma vontade minha, mas não interna.
(Será mesmo que não? )
Não!Agora não!
Uma voz que manda, mas não cobra.
Uma vontade que quer,mas não pode.
Uma (sem) culpa desculpada com remorsos.

E a respiração se perde no ritmo da ignorância de dizer.
E na necessidade de calar.
(Quem entenderia?)
E de repente um time de palavras que insistem em me ocorrer.

As mesmas ordenações de letras e suas variações que se acham indispensáveis dos pensamentos da cabeça.
O tempo passa, mas eles persistem.
Se a vida pára, eles esperam na fila. Não desistem. Tampouco a inversão de idéias já ditas ou os antônimos dos pensamentos cunhados de quem só quer esquecer...


E o “jogo do contente”?
É estilo ou uma opção de quem não tem nada a dizer,por não saber ou não querer?
Do pontapé inicial soltam-se umas linhas a mais, mas o rodapé teima em não dar pé.
Quando penso em dar no pé...vem o pensar, mas os olhos ardem e as contrações aumentam, os contra-sensos, as controvérsias...
E a dilatação em mim, como está?
Um fórceps,por favor... porque parece que aqui em mim tá tudo de cabeça pra baixo...
Não dá pra voltar tudo e fingir que nada aconteceu?

Todo o texto. Um parto. Um plágio, um pare!








[Existem vários jeitos de entender o mundo. Ele tentou explicá-la de um jeito que ele ficasse mais bonito...]


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