Eu não queria que vc soubesse que eu acabei apenas desenhando esses dois riscos nos meus punhos,sem coragem de pesar a mão sobre os meus braços e fazer cortes mais profundos.
Eu não quero que vc saiba que esses olhos vermelhos foi de chorar,escondida no banheiro,sufocando meus soluções com as mãos,sentada sobre o chão gelado,evitando o espelho pra não ver a minha cara com maquiagem borrada e lápis preto escorrido pelo rosto,como lágrima negra até o queixo...enquanto eu sorria mesmo sem querer.
Você não deveria saber que mesmo assim,sem forças,eu joguei aquelas flores mortas no vaso e saí pra comprar um dúzia de novas.E que na volta,arranquei as sandálias e acelerei descalça e querendo jogar o carro contra o poste e contra tudo que me empatava de ter uma melhor visão à minha frente e contra um monte de coisa que eu vi pelo meu caminho...
Eu não queria que vc soubesse que qndo eu fui embora daquela cidade,eu voltei rouca de passar a tarde toda gritando com a cabeça enfiada no travesseiro fazendo as voz sumir aos poucos...e que quebrei um copo na parede da sala...manchando aquele bege,cor de nada,com o vermelho resto de vinho.
Só pra vc não saber ,que eu saí no meio da chuva,pisando poças e parando sob as goteiras e pedindo que um raio me acertasse,para que eu entendesse que só sobrevive os que são fortes..
Eu achei que achava que vc não deveria saber um monte de coisas antes de te deixar...que eu subitamente burra mandei trocar a fechadura da porta enquanto vc dormia.Mas acho que vc deveria saber que com essa chave vc não pode ir embora...que ela não serve mais pra nada.
Parece que agora vc só pode sair daqui se for por essa janela.
Pulando...
Assim como eu.
Eu não quero que vc saiba que esses olhos vermelhos foi de chorar,escondida no banheiro,sufocando meus soluções com as mãos,sentada sobre o chão gelado,evitando o espelho pra não ver a minha cara com maquiagem borrada e lápis preto escorrido pelo rosto,como lágrima negra até o queixo...enquanto eu sorria mesmo sem querer.
Você não deveria saber que mesmo assim,sem forças,eu joguei aquelas flores mortas no vaso e saí pra comprar um dúzia de novas.E que na volta,arranquei as sandálias e acelerei descalça e querendo jogar o carro contra o poste e contra tudo que me empatava de ter uma melhor visão à minha frente e contra um monte de coisa que eu vi pelo meu caminho...
Eu não queria que vc soubesse que qndo eu fui embora daquela cidade,eu voltei rouca de passar a tarde toda gritando com a cabeça enfiada no travesseiro fazendo as voz sumir aos poucos...e que quebrei um copo na parede da sala...manchando aquele bege,cor de nada,com o vermelho resto de vinho.
Só pra vc não saber ,que eu saí no meio da chuva,pisando poças e parando sob as goteiras e pedindo que um raio me acertasse,para que eu entendesse que só sobrevive os que são fortes..
Eu achei que achava que vc não deveria saber um monte de coisas antes de te deixar...que eu subitamente burra mandei trocar a fechadura da porta enquanto vc dormia.Mas acho que vc deveria saber que com essa chave vc não pode ir embora...que ela não serve mais pra nada.
Parece que agora vc só pode sair daqui se for por essa janela.
Pulando...
Assim como eu.
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[Aquela cidade que chamam de ilha...ainda faz ilha sobre mim]