sexta-feira, 13 de julho de 2007






A partida parece ser sempre triste.


Mas não sou em quem fica dessa vez:




Dou as costas para você e sua ausência de sentimento.

Deixo-te aí, Exatamente onde sempre esteve

De onde nunca se moveu e tomo de tuas mãos a minhas chaves...


Abro as portas pro mundo e o coração pra vida.



Não sinto mais o desperdício de amor , já que recolhi cada beijo dado...

Cada minuto de pensamento dedicado...

Cada ano de vida planejado...



Carrego tudo comigo... É bagagem indivisível...Indestrutível...e que pertence somente a mim. Não pesa, não faz volume algum...


E como última imagem ; A fotografia Impressa apenas em minha memória do último sorriso que vi...


A estrada é longa, nova e bela...

Seu ar me completa os pulmões...


Sinto-me dona dos meus sentidos e poderei ver com outros olhos, os meus.

Sigo agora só... Somente com o que elegi de mais precioso em mim.



E muita, muita coisa precisou ser deixada pra trás...









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