sexta-feira, 19 de outubro de 2007

.Só que eu acordo.


...e percebo todas as coisas estranhas por demais, tão quanto o sonho de duas, três, quatro ou cinco noites anteriores.

E eu começo a pensar que alguém deu um nó-cego por aqui e paciência alguma quer desfazer.

E passo a acreditar que sou mesmo um grande reflexo desse mundo individualista, vendo e não vendo as coisas acontecerem lá fora.

O problema, além de todos os outros e do meu eterno exagero em sentir, é que cansei desse meu egoísmo de me atentar em demasia ao que nasce em mim e em mim se desfaz.

E tenho sentido muita vontade de sabotar essa vigilância interior, essa insistência em me enfrentar...

Só que eu acordo de novo e sinto falta do meu sonho.

É que eu tenho sentido muito medo, entende?

Muito muito medo. Só não sei ao certo do quê.


O que me faz achar graça, muita muita graça...






[Na verdade,eu queria ter coragem de arrumar minhas malas e ir correndo alcançar o sonho que me prometeram.
Mas meus passos em falso estão ofuscando minha visão.
Deixe-me aqui...deixe-me quieta...
Deixe-me continuar com o meu nó na garganta todas as vezes que desligo o telefone.
Deixe-me...com essas lágrimas nos olhos lembrando de como vc me olha...
Me ensina a acreditar que tudo isso que vem de ti não é tão perfeito...
Vai...eu fico aqui...
Não fala mais nada...
Você não é real...você não é.]




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Noite boa...

Aí ta muito frio?Hoje aqui fez muito vento.

E amanhã tem Sol.

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