segunda-feira, 26 de novembro de 2007

.No passado presente.


Eu sinto – e aqui o “sentir” vai pro lado da dor- desmedidamente o fato de saber que por mim ele sente o mesmo e que distantes, estando juntos ou distantes ou juntos ou qualquer alteração da frase que continue a significar um lugar qualquer de existência, não quero mais está perto um do outro de verdade, não agora...
Eu realmente sinto, no sentido de lamentar, a minha idiotice afoita em querer tentar o que agora não se consegue.Quando a magia das coisas sem explicação acontece não existe sentido, não existe algo que seja plausível de entendimento, nem de desencanto.
Acontece e pronto.
Acontece e não desfaz...
Eu já experimentei uma infinidade de sentimentos, mas de todos que sufocam o coração -já que o senso comum impôs que sentimentos se alojam no coração, já que é comum e entendível falar assim- deixar quem se gosta e (ter uma atitude emocionalmente covarde e) não viver um sentimento até o fim, com certeza é o pior deles... e diante da minha ignorante covardia eu me calo.
A culpa toda é dessa minha fome de presente. E agora eu sinto vontade de gritar bem alto pra ele naquela cidade longe que chamam de ilha me escutar dizer: Eu sei que sou chata, exagerada, louca, imediatista e cheia de precipitações, mas existe algo que não podemos negar: eu não quero esquecer...
A culpa não é da gente, não é...



[Também não quero atender telefonemas... e vou continuar deletando emails antes de ler...
Não...não quero ver esses teus olhos cheios de labirintos...]


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E as flores...?
Mucharam...

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