Talvez eu seja mesmo essa pessoa dentro de uma concha, talvez você tenha razão, não, não é talvez.
Você tem razão, eu não me abro, não da forma como você espera, não escancaradamente, explicitamente, indiscriminadamente....eu me abro sutilmente e as vezes você não percebe.
Não percebe porque fica esperando que eu use todas as palavras, que eu “grite” sem gritar, porque você não gosta de gritos, mas que eu me mostre carne e sangue e eu não posso. Eu não sei mostrar. Não que eu esconda, não é isso, é só que me é difícil admitir todo o feio e frágil e tolo que tenho em mim. é preciso paciência e um olhar calmo e as vezes umas doses.
Eu só quero que você tenha paciência e um olhar atento ao que te mostro sem de fato te mostrar. Eu amo você e se fosse possível, deixaria que entrasse por entre meus músculos e veias e todo esse sangue que viaja pelo meu corpo pra descobrir em mim as coisas que não digo e as coisas que nem eu mesma sei...
[À você...que eu talvez ainda não conheça...
Mas espero-te...para ler-me nas entrelinha...]
*
Você tem razão, eu não me abro, não da forma como você espera, não escancaradamente, explicitamente, indiscriminadamente....eu me abro sutilmente e as vezes você não percebe.
Não percebe porque fica esperando que eu use todas as palavras, que eu “grite” sem gritar, porque você não gosta de gritos, mas que eu me mostre carne e sangue e eu não posso. Eu não sei mostrar. Não que eu esconda, não é isso, é só que me é difícil admitir todo o feio e frágil e tolo que tenho em mim. é preciso paciência e um olhar calmo e as vezes umas doses.
Eu só quero que você tenha paciência e um olhar atento ao que te mostro sem de fato te mostrar. Eu amo você e se fosse possível, deixaria que entrasse por entre meus músculos e veias e todo esse sangue que viaja pelo meu corpo pra descobrir em mim as coisas que não digo e as coisas que nem eu mesma sei...
[À você...que eu talvez ainda não conheça...
Mas espero-te...para ler-me nas entrelinha...]
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