segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

.:FRA[n]CA MENTE:.

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E então eu me calei.

Não como os covardes que se calam por lhes faltar argumento.
(...) Mas não chorei! Não ... Não ... Eu não me permitiria tamanha fra[N]queza.
Calei como se cala uma criança pequena...Me calei devagar, pensei e pensei ...
(...) Não foi um silêncio agressivo.
Foi pura vontade de fechar todas as portas e apagar todas as luzes...Jogar fora as chaves ...
Espantar os pássaros do telhado.Juntar os fragmentos daquilo que chamávamos de vida...
Tudo culpa do meu desconsolo.
Acho que não quero falar disso também...
Por um instante eu quis gritar.
! Alto !
Acordar os preguiçosos... gritar até adormecer.
Talvez dormindo eu encontre abrigo.
Um abrigo em meio à cobertores e a desordem de sonhos interrompidos.

(Noites tão frias não deveriam existir quando a chama insiste em apagar ...)

Pensei em fugir...e quem sabe deixar a porta aberta,
deixar entrar um vestígio de luz.
Começo a ver o teu mundo se escurecendo...Perdido em seus passos sem raízes nenhuma.
- Não se preocupe...
... Eu também vou chorar.

Mas não se sinta mal.Você não foi o primeiro a me fazer chorar...

E certamente... também não será o último.

[Dia de domingo,é dia de se sonhar até tarde...!]


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