quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

*~. Mas ainda é verão... .~*



No começo eu quis falar...

Queria mostrar alguma coisa, qualquer coisa, uma coisa que demonstrasse que eu queria alguma resposta, mesmo não sabendo o que perguntar...

Depois de algum tempo, de um tempo em que só ele falou, comecei a compreender algumas coisas, e então não senti mais vontade nenhuma de perguntar qualquer coisa que fosse...


Eu só queria conhecer mais sobre aquela pessoa que me parece tão gritante...


E é isso que a gente continuou fazendo enquanto caminhávamos, e naquele abraço de despedida no elevador,eu senti que não queria mais perguntar nada, e muito menos entender, só queria estar ali, se possível, com alguma frequência...


E que bom que eu quis conhecer um pouco mais...



As coisas e as pessoas só são em totalidade quando não existe perguntas...
(ou pelo menos quando essas perguntas não são feitas).


.




*
*




"Se eu peco é na vontade
de ter um amor de verdade.
Pois é que assim em ti, eu me atirei
e fui te encontrar
pra ver que eu me enganei...

Depois de ter vivido o óbvio utópico,
te beijar, e de ter brincado sobre a sinceridade
e dizer quase tudo quanto fosse natural...
Eu fui pra aí te ver, te dizer:

Deixa ser, como será!
Quando a gente se encontrar
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar...
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar...

De perto eu não quis ver
que toda a anunciação era vã.
Fui saber tão longe,
mesmo você viu antes de mim...
(...)

Deixa ser como será!
Tudo posto em seu lugar
Então tentar prever serviu pra eu me enganar.

Deixa ser, como será!
Eu já posto em meu lugar
Num continente ao revés..."



[Olhou pela centésima vez o celular.
Mas lembrou que é preciso está destraida para ele que ele toque...]
*