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"Aí estava o mar, a mais ininteligível das existências não-humanas.
E ali estava a mulher, de pé, o mais ininteligível dos seres vivos.
Como o ser humano fizera um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornara-se o mais ininteligível dos seres onde circulava sangue.
Ela e o mar.
Só poderia haver um encontro de seus mistérios, se um se entregasse ao outro:
a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões..."
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[Metade da minha alma, é feita de maresia...]