domingo, 10 de agosto de 2008
.E quando a saudade doer...
...pegue o seu lápis e escreva.
No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto.
Escreva no ar, com o dedo na água, na parede que separa o olhar vazio do outro.
Recolha a lágrima a tempo, antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo.
E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas, pegue as palavras que lhe fizeram companhia e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto... até que amanheça...
.
"Hoje eu preciso te abraçar,
sentir seu cheiro de roupa limpa...pra esquecer os meus anseios e dormir em paz..."
[Não...não chora menina...]
*