segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Perguntas...(perguntas?)

Pergunta ...se era por ti que eu esperava...

Se era o teu nome a se ocultar em meio às palavras sem sentido...
Como alguém que não pode mais esperar pela resposta.




Como se teus pés não resistissem mais a espera infinda de vir aonde estou...mas ...pergunta ...porque preciso que saibas...


Você...eu responderia se perguntassem.
Mas ninguém pergunta...


"QUE TEU AFETO ME AFETOU...É FATO."
-TEATRO MÁGICO-






*

.(Des)pensamentos de uma sexta-feira feliz...

e desde então, ela se fecha a cada manhã ...
se desvia de olhares furtivos ... de sorrisos tímidos, encantadores e ela não quer a graça de crianças brincando em parques...não quer surpresas, claridade ou barulho...
ela quer silêncio ...
(Por favor...não bata a porta ao sair...)

Ela quer certezas e não promessas...ela só quer chorar um pouco a angústia de quem só aprendeu a esperar ...e não...não queira acompanhá-la em sua solidão ...




[Antes...ela era feliz.Hoje,ela é mais feliz ainda...]


.

.Somente e pronto


Na minha próxima vida, se próxima vida existir, eu quero nascer superfície. Só quero saber superfície e só quero conhecer superfície. Nada dessa mania boba de ir a fundo, de penetrar o intimo das coisas, de achar que muito ainda é pouco, de querer sempre mais. Chega de querer intensidades. Chega de explosões internas. Na próxima vida, Deus meu, me faça nascer sem pesos, sem medidas, sem propensão alguma para aquilo que inquieta e faz duvidar e faz questionar. Nada de explicação, nada de sentido. Nada! Só quero a borda, a capa, o que está a mostra na vitrine. Somente. Só. E pronto.
*

.Pois é...


Eu sinto mais falta é das pequenas coisas. Não é quando o telefone não toca que eu me chateio, bem menos quando o dia é corrido e cheio de afazeres que tomam todo o tempo que devia (não por obrigação, apenas por vontade) ser meu.

Nem quando surge um compromisso mais importante... Nem quando acontece, como geralmente acontece, o atraso de 30, 40, 120 minutos por um motivo bobo qualquer.Eu me chateio é quando a voz tende a ser meio desinteressada, mesmo sem ser. É quando, por distração, a mão esquece de se acomodar bem aqui no meu joelho ou quando a voz, por comodismo, não diz o que gosto de ouvir bem aqui no pé do ouvido. É quando se vai deixando pra depois ("se não agora,então quando?"). É quando eu peço, não com palavras, um tiquinho de qualquer coisa que se pareça com atenção, mas nem é e não recebo. É quando eu procuro procuro procuro e não encontro. E a respiração, eu me chateio tanto com a respiração. E a direção pra onde os pés apontam...




*


.Morro um pouco toda vez que te digo adeus.

"E o medo nos acorda.
No tal dia...na tal hora...
Percebeu q estava com vontade de chorar.
Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo...

O outro pensava que nunca tinha encontrado alguém que o compreendesse tão completamente ...
(“Me da um bjo então... aperta a minha mão...”)
Vou guardar tuas cores...vou tentar recompor teu rosto,sem conseguir.
Vou escrever cartas e não te mandar...
Pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.

Nunca olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer, para partir incompleto ...

Mas ela quis até o último momento.

De repente tu foste-te embora e ficou tanta coisa por dizer ... "






[Não tem jeito...assim é a história dos dois...
E o "fim" é belo...incerto...

...A gente sempre se consola.]





P.S.:Aeroportos sempre me causam sentimentos efusivos...






*

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

. Choveu? .




Antes de hoje só havia um nada.


Nada é capaz de fazer o tempo passar mais rápido do que ter algo, que não seja nada, a se fazer. Ócio é vácuo temporal congelado no instante e não há mais espaço para avançar ou retroceder. Guerras que viram farras de vanguarda, abutres famintos ao pé da cerca, mordendo seus calcanhares, te fazem seguir em frente...


Ou a sua mente inquieta remonta o incômodo do ontem e levam seu prazer de estagnção.




Experimente, teste um segundo que seja.


Mente vazia, olhos no momento, suspensos, sem respirar, nem pensar...


Pense em não respirar, respire sem pensar, sem observar, contemple...




Vazio inalcansável.




Ruínas vistas no seu rosto, no fundo dos seus olhos ou reflexos em seu semblante que não temem revelar suas fraquezas.


E quanto a descontrução das fraquezas?


Seria isso a solução ou os riscos do passado insistirão em corroer sua alvura, sua transparência? Sorrisos sinceros só quando houver o nada.


Construirei esse nada sem pestanejar, mesmo que haja de haver, mesmo que chova desprazer, logo estarei dançando parada, sorrindo molhada.




Choveu um dia, mas eu nem me lembro mais...








*

.


"Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."


.
*

.Sobre diferenças e outras tolices sentimentais.

Não sei quanto aos outros, mas eu não costumo me apaixonar por pessoas.
Pessoas são passageiras demais.
Muitas vezes, basta um estalido dos dedos e elas já foram embora...

Me apaixono por palavras, me apaixono por gestos, por ações, pela diferença existente entre um e outro.
Me apaixono pelas coisinhas, entende?
Aquilo que toca de verdade, os pequenos detalhes que ficam para sempre.
Pessoas não, pessoas não são tão interessantes.

Certa vez, há muito tempo, me apaixonei louca e irremediavelmente pelas linhas recitadas de um livro que adoro, pronunciadas pela boca de um determinado garotinho.
Outra vez me apaixonei pelo jeito desajustado que certo sujeito corria no jogo de futebol do colégio. Ele era o goleiro, eu lembro bem, e ele era lindo, mas eu nunca tinha me atentado a esse detalhe até reparar na maneira engraçada que ele ia em direção a bola com seu sorriso de satisfação na hora da defesa...
Houve uma vez que eu me apaixonei pelo jeito tranqüilo que ele tinha de conversar comigo, me olhando nos olhos sem me intimidar e tirando um fio de cabelo que por ventura caía sobre meus olhos...
Já me apaixonei pelo jeito dele, outro ele, de olhar quando alguém chamava seu nome: assim meio de lado, mas virando o corpo inteiro como quem está com torcicolo, sabe?
Lindo!
Já me apaixonei pela lágrima escorrendo entre os dedos que tapavam os olhos. E essa foi uma das paixões mais avassaladoras, porque não existe nada mais comovente que um homem tentando inutilmente esconder sua fragilidade.
Me apaixonei por discursos inteligentes que deixaram meus ouvidos silenciosos pra todo o resto do mundo.
Já me apaixonei por um olhar que me sorria...


Coisinhas, coisinhas...

Tudo o que é espontâneo, nada que seja forjado, nem forçado pra impressionar. Nem pessoas. E tudo ocorre na velocidade da luz, como instantes de iluminação.
Um raio, um relâmpago, um lapso de sentimento aflorando por aquilo que quase não se percebe...

Pessoas a gente enxerga como capas de livro, são os pequenos detalhes que mostram o conteúdo...
Olhando superficialmente, as pessoas, ou grande parte delas, tem uma mania errônea de querer parecer o que não são.
Mas as particularidades – ai como eu gosto das particularidades - denunciam as tentativas de engano e é por elas que me apaixono...


.



[Estou num estado de Paz...e a espera das mãos de um alguém que certamente eu o pertenço...]


*

.EnQuaNto. o .TemPo .NãO .PaSSa.




É tudo uma questão de deixar o coração frouxo, soltar os pensamentos, diminuir o ritmo da respiração e alimentar todos os dias, com um punhado de bons sentimentos, aquela paz pequenininha que fica escondida no porão em meio a toda bagunça que se encontra ali, pra que ela cresça e fique assim bem grandona, de um jeito que te faça passar horas do dia ocupado em procurar um cômodo maior, uma varanda terraço quarto sala principal coisa assim, pra que ela se acomode e tome conta de tudo...enfim.










segunda-feira, 10 de setembro de 2007

.M.E.D.O.(até mesmo ela...que nunca nem teve...)


"Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá...
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa onde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar...
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e mem do de deixar
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave que fez crescer a dor
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
Medo circulando nas veias ou em rota de colisão
Medo é de deus ou do demo?
É ordem ou é confusão?
O medo é medonho
O medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara, medo de encarar
Medo de calar a boca, medo de escutar
Medo de passar a perna, medo de cair
Medo de fazer de conta, medo de iludir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo que dá medo do medo que dáMedo que dá medo do medo que dá..."
-LENINE-





(...)E então ela descobriu um tanto inebriada com aquelas sensações estranhas que permeiam tudo que não é felizmente aceito,
ela descobriu que não tem medo de amar....
Ela tem medo de ser amada.



*

.FrAGmenToS.


(...)

-Você gosta de estrelas?
-Gosto. Você também?
-Também. Você está olhando a lua?
-Quase cheia. Em Virgem.
-Amanhã faz conjunção com Júpiter.
-Com Saturno também.-Isso é bom?
-Eu não sei. Deve ser.
-É sim. Bom encontrar você.
-Também acho.

(Silêncio)

-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.

(Silêncio)

-Você tomou alguma coisa?
-O quê?
-Cocaína, morfina, codeína, mescalina, heroína, estenamina, psilocibina, metedrina.
-Não tomei nada. Não tomo mais nada.
-Nem eu. Já tomei tudo.
-Tudo?
-Cogumelos têm parte com o diabo.
-O ópio aperfeiçoa o real.
-Agora quero ficar limpa. De corpo, de alma. Não quero sair do corpo.

(Silêncio)

-Alguma coisa se perdeu.
-Onde fomos? Onde ficamos?
-Alguma coisa se encontrou.
-E aqueles guizos?
-E aquelas fitas?
-O sol já foi embora.
-A estrada escureceu.
-Mas navegamos.
-Sim. Onde está o Norte?
-Localiza o Cruzeiro do Sul. Depois caminha na direção oposta.

(Silêncio)

-Você é de Touro?
-Sou. E você, de Sargitário?
-Sou. Eu sabia.
-Eu sabia também.
-Combinamos: terra.
-Sim. Combinamos.

(Silêncio)

-Vou tomar chá de ayahuasca e ver você egípcia. Parada do meu lado, olhando de perfil.
-Vou tomar chá de datura e ver você tuaregue. Perdido no deserto, ofuscado pelo sol.
-Vamos nos ver?
-No teu chá. No meu chá.

(Silêncio)

-Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
-Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
-Vou te escrever carta e não te mandar.
-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
-Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
-Vou ver Saturno e me lembrar de você.
-Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
-O tempo não existe.-O tempo existe, sim, e devora.
-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
-Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

(Silêncio)

-Mas não seria natural.
-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
-Natural é encontrar. Natural é perder.
-Linhas paralelas se encontram no infinito.
-O infinito não acaba. O infinito é nunca.
-Ou sempre.

(Silêncio)

-Tudo isso é muito abstrato. Está tocando "Kiss, kiss, kiss". Por que você não me convida para dormirmos juntos.
-Você quer dormir comigo?
-Não.-Porque não é preciso?
-Porque não é preciso.

(Silêncio)

-Me beija.
-Te beijo.

(...)

-O DIA QUE JÚPITER ENCONTROU SATURNO ;Caio Fernando abreu-

domingo, 9 de setembro de 2007


Palavras...as vezes traem o que a gente sente...

quarta-feira, 5 de setembro de 2007



Se o amor é um Jogo...

A partir de agora,eu quero infringir todas as regras...

*

terça-feira, 4 de setembro de 2007

.THE NUMBER SEVEN.


(...)E como de repente...e não mais que de repente...Um entrou na vida do outro...com malas e viagens...para dentro do outro.


LUXÚRIA (Domingo)
Poderiam chamar paixão(eu chamaria de sentimento-intenso-arrebatador-temporário).

Na primeira noite viram uma estrela cadente...deram as mãos...sorriram...e juntos fizeram o seu pedido.Ele a fez adormecer enquanto deslizava suas mãos nos seus cabelos.

GULA(Segunda)
Ele preparou um jantar lindo...enquanto ela escolheu vários filmes.Comeram 4 caixas de chocolate.O céu não economizou na sua beleza...Era noite de Lua cheia.Sentiram-se ser apenas um.

VAIDADE(Terça)
Ela deveria ter ido pra casa...Mas ele a olhou nos olhos...e com o olhar pediu que ela não o deixasse.Ele tocou uma música no seu piano...enquanto na sala ela dançava uma coreografia do ballet.Ela não resistiu... ele sempre a agradava aos olhos...de tão lindo e singelo... Ele adoeceu...ela o levou ao hospital...orgulhosa e segura...Comprou um pote de sorvete...e o fez dormir em seus braços...

PREGUIÇA(Quarta)
Dormiram por mais de 14 horas. Ela deveria ter ido ao trabalho.Mas pela janela,com o binóculo avistou o mar...e surfaram juntos no mar de ondas que não veio...

IRA(Quinta)
O mundo lá fora ainda existia e se anunciava...existia pessoas além da qual ele não conhecia...Incomodando-o de tal forma...ao ponto de ser impulsivo.Ciúme...briga...questinamento...Ele pediu pra ir embora...mas a pediu que fosse junto.Ela...foi.Acalmou-o com o beijo na testa... Ele a fez massagens nos pés...e os dois riram de tudo que tinha acontecido.

AVAREZA(Sexta)
Ele teve um pesadelo...acordou assustado.Ela deu uma gargalhada.Chamou para ir surfar...e ela decidiu trabalhar.Não demorou muito tempo...ela apareceu ali na areia...o avistando ao longe.E logo estavam juntos novamente trocando seus sonhos e planos...enquanto o horizonte anoitecia...

SOBERBA(Sábado)
Ela o acordou fazendo cosquinha.Ele quis dormir mais.Ela olhou as ondas com o binóculo pela janela e preparou um café da manhã.Ele emprestou-lhe sua blusa favorita para ela entrar no mar.Ela pediu um beijo e ele também lhe desejou boa sorte.Gastaram uma hora e vinte minutos no supermecado.Compraram 85 reais de guloseimas e enfim terminaram de assistir todos os filmes que ela havia escolhido no segundo dia.



(domingo)
Ela acordou e sentou do seu lado.
Ele abriu os olhos e a beijou.
Ela arrumou as coisas e prometeu voltar.
Ele sorriu e fingiu acreditar.
Ele pediu para deixa-la até a porta.
Ela o pediu para não olhar para tras...
Ela foi embora sem vontade de ficar...e ele talvez, nem quisesse tentar.


(...)
Se7e são os pecados capitais...

Se7e são as maravilhas do mundo...

O arco-íris tem se7e cores...

Se7e são as notas musicais...

Se7e ondas de costas se deve quebrar ao entrar no mar...
E a semana...também só tem SE7E dias...

Não...realmente...eles não deveriam voltar.

-TODAS AS SEMELHANÇAS,NÃO SÃO COINCIDÊNCIAS-

*

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Ele dispensou a sua "Boa educação"...


Tudo bem...

Ela dispensou a sua arrogância, o sarcasmo, a hipocresia,as traições,as mentiras...

(...)

Ficamos quites?



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