quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Quarta-feira.


[Hoje eu apenas quero ajeitar meus cabelos e pintar minhas unhas de vermelho...
E isso não é nenhuma metáfora...]






Encontro marcado ainda mexem com as borboletas do meu estômago...




*

Já que é assim...




Sou boas com números...Mas não com frase-feitas e com morais de história...
Gosto do que me tira o fôlego.
Venero o improválvel.Almejo o quase impossível.

Meu coração é livre,mesmo sempre amando muito.
Tenho um ritmo que me complica.Uma vontade que não passa.
Uma palavra que nunca dorme.

Quer um bom desafio?

Experimente gostar de mim.Não sou assim tão fácil qnto parece.
Não coleciono inimigo.Mas tb quase nunca estou pra ninguém.
Mudo de humor conforme a Lua.Me irrito fácil...
Me desinterresso a toa.
Tenho o desassossego na bolsa.e um par de asas que nuca deixo.
As vezes qndo é tarde da noite,eu viajo...
E-sem saber-busco respostas que não encontro aqui.

Ontem...eu perdi um sonho.
E acordei chorando,logo eu que adoro rir...
Mas não tem nada, não!
Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia qndo menos se espera,a gente se supera.
E chega mais perto de ser quem na verdade...a gente é.




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[Um brinde ao inesperado!
E às diversas formas de seguir em frente!]


.



*

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

.~*~.~*.~*~.~*.~*~.~*

Teria sido mais sensato ficar quietinha no meu canto lembrando os motivos que me fizeram me afastar...
Teria sido mais sensato nos deixar pensando o que pensávamos um do outro pra não nos sentirmos culpados pelas nossas ações...
Teria sido..se não fosse a enorme saudade de falar coisas que só você entende...
Se não fosse a vontade de ter qualquer tipo de contato com você...Se não fosse o prazer dos 5 minutos que sempre se transformam em 3 horas...e das 3 horas que passam rápido como 5 minutos.
É difícil ser sensato quando a insensatez me deixa mais perto.





["Não me fale de amor com aquele sorriso...
Já te esqueci...não nego.
Mas se vc me olhar assim...eu me entrego..."]





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Qnto a Lua Cheia de hj...dediquei à mim...

.



*

Eu e Meu Amor Nascemos um Para o Outro...!Agora só Falta alguém que nos apresente...!


Talvez eu seja mesmo essa pessoa dentro de uma concha, talvez você tenha razão, não, não é talvez.
Você tem razão, eu não me abro, não da forma como você espera, não escancaradamente, explicitamente, indiscriminadamente....eu me abro sutilmente e as vezes você não percebe.
Não percebe porque fica esperando que eu use todas as palavras, que eu “grite” sem gritar, porque você não gosta de gritos, mas que eu me mostre carne e sangue e eu não posso. Eu não sei mostrar. Não que eu esconda, não é isso, é só que me é difícil admitir todo o feio e frágil e tolo que tenho em mim. é preciso paciência e um olhar calmo e as vezes umas doses.
Eu só quero que você tenha paciência e um olhar atento ao que te mostro sem de fato te mostrar. Eu amo você e se fosse possível, deixaria que entrasse por entre meus músculos e veias e todo esse sangue que viaja pelo meu corpo pra descobrir em mim as coisas que não digo e as coisas que nem eu mesma sei...



[À você...que eu talvez ainda não conheça...
Mas espero-te...para ler-me nas entrelinha...]




*

.No passado presente.


Eu sinto – e aqui o “sentir” vai pro lado da dor- desmedidamente o fato de saber que por mim ele sente o mesmo e que distantes, estando juntos ou distantes ou juntos ou qualquer alteração da frase que continue a significar um lugar qualquer de existência, não quero mais está perto um do outro de verdade, não agora...
Eu realmente sinto, no sentido de lamentar, a minha idiotice afoita em querer tentar o que agora não se consegue.Quando a magia das coisas sem explicação acontece não existe sentido, não existe algo que seja plausível de entendimento, nem de desencanto.
Acontece e pronto.
Acontece e não desfaz...
Eu já experimentei uma infinidade de sentimentos, mas de todos que sufocam o coração -já que o senso comum impôs que sentimentos se alojam no coração, já que é comum e entendível falar assim- deixar quem se gosta e (ter uma atitude emocionalmente covarde e) não viver um sentimento até o fim, com certeza é o pior deles... e diante da minha ignorante covardia eu me calo.
A culpa toda é dessa minha fome de presente. E agora eu sinto vontade de gritar bem alto pra ele naquela cidade longe que chamam de ilha me escutar dizer: Eu sei que sou chata, exagerada, louca, imediatista e cheia de precipitações, mas existe algo que não podemos negar: eu não quero esquecer...
A culpa não é da gente, não é...



[Também não quero atender telefonemas... e vou continuar deletando emails antes de ler...
Não...não quero ver esses teus olhos cheios de labirintos...]


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E as flores...?
Mucharam...

.


*
.
Porque o amor que ela sentia subia aos céus.
E ela gostava de observar as nuvens se movendo.
Ficava calma, mas queria movimento.
Queria o coração em descompasso.
Queria nuvens agitadas e tempestades.
Mas longe de tudo o amor ser rock'n'roll.
Ela não sabia...
Afinal, ninguém nunca havia a ensinado a amar...
Mas ela também não sabia.
Que muitas coisas, se aprende sozinho...
...Aí choveu...



["Favor alguém me dê um coração...que esse já não bate nem apanha...
Por favor uma emoção pequena...
Qualquer coisa q se sinta!
Tem tantos sentimentos...deve ter algum que sirva..."]


.


*

.QUE TE IMPORTA?????? ...[boca torta...!]

[Esses dias recebi um email de um moço que eu nem conheço direito. E nele, o tal moço veio falar sobre essa minha discrepância em escrever demais, coisas demais e sempre sempre falar de mim em terceira pessoa. E assim o que seria um email pessoal, depois de repensando, passou a ser público.]



Olha moço, eu falo de mim porque eu sou a coisa que conheço melhor. Eu falo de mim porque descobri que meu coração não é maior que o mundo como sempre acreditei, é muito menor. Nele não cabem nem as minhas dores, nem os meus amores por isso gosto tanto de me contar, por isso me dispo, por isso me grito. E só mesmo parafraseando Frida Kahlo e Drummond pra me fazer entender. Ou não.
E ele usou essa palavra: discrepância. Não sei se concordo, mas acho que não devo discutir sobre uma opinião pessoal que não é a minha.
Eu me contradigo? Pois bem! Eu me contradigo. Sou vasta.
Contenho multidões. Mas é complicado esse negócio de falar contigo, comigo e com os outros ao mesmo tempo. Eu fico em dúvida sobre qual pessoa devo usar.
Mas o que isso mesmo te interessa??
Acontece, moço, que eu não costumo pensar antes de escrever. Então eu vou escrevendo escrevendo escrevendo e as linhas vão tomando vida própria, ocupando o espaço em branco que por ser vazio já é um afronto e um pedido louco: me preenche, me preenche, me preenche.
Porque eu não gosto de vazio.
Sim!Eu sofro de excessos, sofro de compulsões, mas é um sofrer lúdico que me liberta e assim é em vários aspectos. Eu escrevo muito a ponto de fazer criar calo nos punhos, mas isso só nos meus dias tepeemicos, onde a ansiedade e outras sensações que não sei definir não conseguem ser acalmadas nem com chocolate, nem com incenso, nem com meditação, nem nada.
Eu não sei guardar coisas pra depois.
Se ganho chocolates eu como todos de uma vez só. Se eu posso ter agora eu não deixo pra outro dia. Em quase tudo, quase sempre.
Escrever é uma dessas compulsões e eu prometo que um dia aprendo. Prometo que um dia vou saber pontuar e usar todas as regras gramaticais. Prometo que não vou pontuar minhas palavras apenas de acordo com meu pensamento. Mas prometo pra mim. Eu até lhe agradeço pela sugestão crítica, mas a verdade é que eu escrevo pra mim. Pra me libertar, entende?
As pessoas precisam externar sentimentos. Tem gente que fala, tem gente que canta, tem gente que grita, tem gente que se droga, tem gente que toca violão. E eu? Bem, entre outras coisas eu escrevo, já que o falar me é ainda mais falho. E só me dou conta que escrevi demais, coisas demais e que não deveria quando já está feito, aí é tarde. Por que eu não gosto de apagar... Não sou desse tipo histérico de gente que rasga palavras, que joga fora sentimentos escritos, guardo comigo, guardo tudo comigo. Ao menos o que não é perdido entre velhos livros e cadernos e guardanapos de mesa de bar.
E “coisas” pode ser entendido num sentido bem amplo se eu acrescentar outros contextos aqui, mas eu não quero me estender agora.
Nem quero te fazer me entender, moço.


[Não hoje.]




*

...

...Às vezes conseguimos nos fazer compreender.
Às vezes conseguimos que a outra pessoa nos veja como o sujeito que somos.
As vezes. As vezeS...


[Em outras é raro.]






*

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

"...Vou agradecendo Antes De Mais Nada Pela Boa Vontade e Atenção Dispensada..."

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Era uma bela noite para voar...
Então me joguei lá de cima.
Sem medos, sem querer voltar.

Depois de um primeiro contato com o vento, Eu amei o vento...
Senti Deus tão perto.
E tudo aquilo me mostrou o quanto à vida é frágil.

Eu quis me segurar em cometas, em pontas de estrelas.
Eu quis me segurar...
Acordei no chão.
Porque a estrela à qual me agarrei,descobri que era uma estrela cadente...

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[Hoje ganhei flores...e por detrás das flores para mim, não havia mais nada...]













Não há mais nada...mais nada...
Por favor...apenas devolve o meu pedaço que ficou por aí,ta?


*



terça-feira, 20 de novembro de 2007

.Segredo Nosso...


Estou com vontade de chorar.
Mas não contes para ninguém.
[Detesto chorar em público...]




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RaScuNhO.

A solução era sufocar a paixão enquanto ainda era sufocável.
Brandas sensações, inigualáveis sensações.
Só é controlável o que é pequeno.
A chama que se apaga com a brisa.
Clichê.
Clichê sentido, exposto, ferida que não cicatriza.
Ferida?
Como a criança que tem medo de tentar, se jogar, jogo bravo.
É o medo que move essa chama.
É o medo que a apaga antes de se tornar fogueira.
Só é sufocável o que é fraco.
Fraco?
Insufocável.



[Não...nem tente entender...]




*

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Covarde!
Repetia para si mesma olhando-se no espelho...
Isso mesmo!C-o-v-a-r-d-e...!

E de que adianta ficar pensando nos caminhos que existem dentro das coisas transparentes...?
Ta ali...na tua frente...
Tanto quis que lhe tirassem do chão e levassem ao céu...?
Pronto.
E agora?
Não tava pronta?
Sim...mas talvez só possa ser agora.
Vai correr o risco de acordar arrependida ou prefere dormir com vontade...?



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quarta-feira, 14 de novembro de 2007



Aprendeu a ser sincera. Mas não aquela sinceridade que se limita à apenas não dizer mentiras, mas a sinceridade que vai além da pureza.
Não se tornou santa, muito menos uma pessoa melhor, porém o alívio que essa sinceridade proporcionava lhe causara o efeito inevitável de desejar a reciprocidade.
Reciprocidade é justamente o substantivo que não combina com o adjetivo sincero.
O que esperar do outro que não aprendeu a sinceridade?
Aquela que não se limita, logo aviso.
Essa sinceridade é mais do que palavras rasgadas ao outro, é deixar rasgar-se também; sentir a dor de magoar quando poderia facilmente omitir.
É, a omissão também entra nesse ciclo de dores, não esconder e não mentir, optar pelo modo difícil, escolher cicatrizes além de flores e no final sentir a felicidade incontestável de ser o que realmente é.

Aprendeu e não recebeu a temida reciprocidade, detalhava seus dias e acontecidos com a veemência de quem reza à Deus. O medo de cada frase que transbordava de seus lábios era nítido, pois poderiam ser fatais, mas falava e falava e falava mesmo com o medo, mesmo com a sensação de haver dias infernais porquê estava sendo o mínimo que poderia ser: ela.
Virou-se e viu um livro novo na cabeceira do outro lado, estava sozinha e ler seria a melhor opção para uma aprendiz...
E ao abrir deparou-se com um nome na folha de rosto: o seu.
Um descuido, uma opção, um nome. Três fatores arrasadores à recíproca não verdadeira. Arrumou as malas, avisou que iria embora com a plenitude que só a decepção ensina, pediu pra esperar enquanto não chegava do trabalho, pediu pra não ir embora, acatou.
Guardou as malas num canto, acendeu um cigarro e escreveu. Quem sabe um dia todas as suas pseudo-escrituras também estariam na cabeceira de alguém? Um livro sem espaços em branco para não haver o nome de ninguém.





[A parte chata de ter sonhos é esperar aquele tempo infinito enquanto não acontece...]


Estou espantosamente feliz...e isso me causa muito espanto.


.

Hoje o céu daqui ta tão lindo...devo te dizer.
É uma pena que nem uma das minhas estrelas sorri pra vc...É uma pena...
Elas viraram estrelas cadentes.

.



*

segunda-feira, 12 de novembro de 2007




Simples como qualquer palavra
Que eu já não precise falar
Simples como qualquer palavra
Que de algum modo eu pude mostrar
Simples como qualquer palavra
Como qualquer palavra...

-TEATRO MÁGICO-







"Cada segundo como nunca mais..."

[Depois disso,ela sorriu... e adormeceu...ainda sorrindo...]




*

domingo, 11 de novembro de 2007


* FENILETILAMINA* (HUMANA)








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sábado, 10 de novembro de 2007


Buon Giorno, princepessa !!!!!!





[ "Mágico...!!"
Assim ela responderia...se tivesse que definir o que sentiu... ]




*

Apenas.menina.boba.


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Menina boba. Apenas, menina boba. Menina boba com um nariz de palhaço. Menina boba. Quando criança ruborizava quando tinha de responder a chamada. Não falava em público, quase não falava. Sua brincadeira favorita eram os livros. Sonhava com as histórias e com os personagens que nunca seria. Fantasiava ela mesma, fantasiava um final feliz. Porque todos os contos de fadas têm um final feliz. Gostava da história do Patinho Feio. Ainda existia uma esperança. Menina magrinha, tímida, franjinha e nariz de palhaço, era ela. E o sonho de virar cisne, persistia na sua cabeça, fantasiava um final feliz. Ninguém ouvia suas lágrimas que caíam silenciosas pelo tapete do quarto. Ninguém, talvez ninguém a conhecesse de verdade e não soubessem quem era ela. A menina virou cisne, virou popular, começou a chamar a atenção das pessoas, conheceu príncipes que logo após se tornaram sapos e sapos que nunca se tornaram príncipes. Conheceu madrastas, anões, fadas madrinhas e dragões, mas a menina não era uma princesa. E a menina chorava. Chorava porque contos de fadas não existem e no final ela nunca tinha deixado de ser a menina boba com nariz de palhaço. Chorava porque junto com os contos de fadas, finais felizes também não existem, não sempre. Chorava porque de princesa, passou a ser o bobo da corte. Contos de fadas realmente não existem. E as lágrimas ainda caem no tapete.

E talvez ainda não a conheçam de verdade.


Ou conhecem?



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.AmAdoReS.

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Um destruidor é sempre um destruidor, não é?
Não importa seus paradigmas, se insiste que irá mudar, que tentará ser alguém melhor.

Quem sou eu pra entender a loucura de certas pessoas?

Loucos, são sempre loucos e amadores amam, sem precisar de razões.
E o que mais além de amadores fazem além de amar sem saber o que é isso?
O fazem. E ponto.
Significa que te destruirei?
O que o seu pensar significa?
Quer mentir?
Então vá.
Ou melhor, vou-me.
Minto eu, então.

Como pensas, nessa sua mudez frígida e insone.
Destruidores são destruidores. Por mais que não tenham nascido assim.
E erros não cometidos se tornam falhas humanamente exploráveis. Se me coloco em seu lugar não tiro a sua razão. Mas a razão sempre é irracional se tratando de destruidores.
Apago meu cigarro imaginando que não gostaria de taxar-me assim novamente. E acendo outro enquanto reflete sobre minhas mentiras.
Mentiras que não são minhas decerto. Dê certo.
Daríamos realmente certo? O certo e o errado se confundem numa linha fina e horizontal. E hoje dormirei na cama de baixo.
Abaixo de quem prometi que não mentiria.
Poderia ofender-me?
Talvez.
Mas não vou argumentar o que não posso explicar.
São amadores, meu bem.
E não acredite em mim.
Não quero ter o peso de precisar pedir.
Se quer acreditar, acredite, se não quer, deixe-me logo ir embora.
Apago o outro cigarro enquanto termino esse texto, fecharei a porta e os meus olhos também. Dormirei o sono leve de uma destruidora que acreditava não mais existir, mas ela existe: em você.
A chuva esmaeceu e te ouço dormir.
Uma pena. Uma pena...

Boa noite, é hora da sua mentira dormir.


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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

.E SE TIVESSE.(?)

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Eu queria ter uma bomba...
Um flit paralisante qualquer,
pra poder me livrar do prático efeito das tuas frases feitas...
Das tuas noites perfeitas...

Um flit paralisante qualquer...
Pra poder te negar bem no último instante...

Meu mundo que você não vê...
Meu sonho que você não crê.
-FREJEAT-

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"CHAMÁ-LO DE NADA,TRASFORMAR TUDO AQUILO QUE SENTIMOS EM PÓ...?"
(Transformar em nada...tudo que eu chamo de pó...aquilo que sinto...)*


"ESSE SENTIMENTO NÃO VAI SUMIR NUNCA DENTRO DE MIM."
(Não posso sumir em mim...dentro desse sentimento.)*


"VOCÊ NÃO PODE DESISTIR ASSIM TÃO FÁCIL."
(Tão fácil seria...se fosse só desistir assim...)*


"VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR.E EU NÃO VOU DESISTIR."
(Eu vou desistir...e vc vai conseguir...)*


"EU TE PRECISO."
(E eu...?
POrq ao ouvir a tua voz...eu me calo...)*


"TUA INDIFERENÇA ME MACHUCA DEMAIS AGORA."
(Eu preciso dar o primeiro passo...)*


*Coisas que a cabeça pensava...enquanto os ouvidos ouviam.



[O coração...tentava em vão ser notado e repetia baixinho...ali...sozinho:


Fecha os olhos,apaga a luz e me abraça...Me acorda qndo o Sol estiver saindo...]

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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

-->À 3.135 kilometros.

(Já do outro lado...)


[...]

Como todos os outros, havia se tornado como todos os outros.
E ela chorava como todas as outras vezes. Que menina bobinha, chorando de novo.
Logo essa menina que havia prometido parar de chorar. Menininha boba. Como todos os outros. Ela chorou uma vez com outro. Ela chorou outra vez com outro outro. Ela chorou outra outra vez com outro outro outro.
E ainda não havia aprendido a não chorar mais.
Menina boba, reles menininha boba!

Suas lágrimas desciam pelas suas bochechas pálidas.
Menininha boba de bochechas pálidas e nariz vermelho.
Mais uma vez, boba!

Ele havia se tornado como todos os outros. E ela estava chorando, como todos os outros a fizeram chorar. A menina era boba, mas era forte. Poderia enganar-se se quisesse e não chorar. Mas se iludir nunca havia sido a sua melhor opção, então resolveu chorar.
De novo, de novo, de novo. E aquele nariz ia ficando cada vez mais vermelho e aquelas bochechas ficavam cada vez mais pálidas e inchadas.
Mas ainda assim tinha uma esperança, porque ele talvez não fosse igual a todos os outros. Ainda existia esperança. E talvez fosse por isso que ela sempre seria a menina boba. A menina boba com bochechas pálidas e nariz vermelho.
E ela ainda se orgulhava disso.
Menina boba. Pra sempre boba. Mas ainda assim era feliz.
Porque ela era a menina boba...mas não mais pra ele.
Talvez.


.

[Estamos conversados...ok?]

.






*

.Sendo assim.

.
Ele poderia ter a acusado de tudo.
Mas nunca...nunca...por nenhum momento...acusa-la de não lhe amar.

Ela...sozinha no seu quarto...
Desligou o telefone...e sorriu.

É... realmente agora sim...é o fim do jogo.
Parabéns!Vc ganhou de W.O.

[Eu desisto...]

.

(...)
Vida nova!
À mim...
À você...
E pra esse mais novo (e certamente belo) ser concebido...



Estou te desejando tudo de bom...



*

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Foi Mais Ou Menos AssiM...

*

-ABRIL:

"Eu já estou tão acostumado de me contar inteiramente a alguém, tão desacreditando na capacidade de compreensão do outro..."


-MAIO:

"Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada - apenas me ferem muito esses teus silêncios..."


-JUNHO:

"Mas eu nunca quis ser gostado por aquilo que não sou ou aparento ser..."


-JULHO:

"Não é verdade que as pessoas se repitam. O que se repetem são as situações..."


-AGOSTO:

"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar..."


-SETEMBRO:

"Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia numa rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim...?"


-OUTUBRO:

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém..."


-NOVEMBRO:

"... tive vontade de sentar na calçada da Avenida e chorar...mas preferi entrar numa livraria, comprar um caderno lindo e anotar sonhos..."



*

.QuaSe iSSo...

[...]

...me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque é assim que és e unicamente assim é que me queres e me utilizas todos os dias, e nos usamos honestamente assim.


[Trecho de À beira do mar aberto]



*